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J. Health Biol. Sci. (Online) ; 10(1): 1-8, 01/jan./2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1361739

ABSTRACT

Objetivos: contribuir para a compreensão do desenvolvimento histórico do conceito de ansiedade, das classificações dos transtornos ansiosos e suas manifestações clínicas, bem como para a atualização sobre o processo de avaliação diagnóstica. Métodos: todas as edições das classificações da Organização Mundial de Saúde (OMS) - CID e da Associação Psiquiátrica Americana (APA) - DSM foram examinadas, além de livros-texto de referência de psiquiatria clínica, de publicações sobre a história e a evolução desses diagnósticos e de publicações produzidas pelas equipes responsáveis pela revisão das classificações atuais. Resultados: entende-se por ansiedade um estado afetivo normal, como um sintoma ou um termo para nomear um grupo de transtornos mentais. Nas primeiras e subsequentes edições das classificações da OMS e da APA, entre 1948 e 1975, os quadros ansiosos faziam parte do grupo das psiconeurose/neuroses. A partir do DSM-III (1980), o grupo das neuroses foi fragmentado em diversos outros, entre os quais os transtornos de ansiedade, o que foi seguido pela CID-10 (1992), apesar de alguma distinção na composição dos subtipos. Para as últimas versões, houve um empenho de compatibilização entre as duas, contudo restaram diferenças: o DSM-5 (2013) adota critérios diagnósticos; a CID-11 (2019) utiliza descrições clínicas e diretrizes diagnósticas, além de abordagens dimensionais para alguns transtornos. Conclusão: ocorreram modificações nas classificações psiquiátricas atuais, no grupo dos transtornos de ansiedade, que precisam ser disseminadas e agregadas a estratégias de formação e qualificação profissionais, incrementando habilidades diagnósticas e permitindo uma comunicação mais uniforme e precisa na prática clínica.


Objectives: to contribute to the understanding of the historical development of the concept of anxiety, the classifications of anxiety disorders and their clinical manifestations, as well as to update on the diagnostic evaluation process. Methods: all editions of the classifications of the World Health Organization (WHO) - ICD and the American Psychiatric Association (APA) - DSM were examined, in addition to reference textbooks on clinical psychiatry, publications on the history and evolution of these diagnoses, and scientific articles produced by the teams responsible for reviewing the current classifications. Results: anxiety is understood as a normal affective state, as a symptom, or as a term to name a group of mental disorders. In the first and subsequent editions of the WHO and APA classifications, between 1948 and 1975, anxiety disorders were part of the psychoneuroses/neuroses group. As of DSM-III (1980) onwards, the neuroses group was fragmented into several others, including anxiety disorders, which was followed by ICD-10 (1992), despite some different choices of subtypes. For the latest versions, there was a compatibility effort between them. However, differences remained: DSM-5 (2013) adopts diagnostic criteria; ICD-11 (2019) uses clinical description and diagnostic guidelines, in addition to dimensional approaches for some disorders. Conclusion: modifications have occurred in current psychiatric classifications, in the group of anxiety disorders, which need to be disseminated and added to professional training and qualification strategies, increasing diagnostic skills and providing for more uniform and accurate communication in clinical practice.


Subject(s)
Anxiety , Anxiety Disorders , Psychiatry , Health , Health Strategies , Diagnosis , History , Mental Disorders
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